Roberto Dias Branco, ou Roberto Dias, ou simplesmente Dias, é um dos maiores ídolos da história do São Paulo F.C. . Com 16 anos iniciou sua carreira no próprio São Paulo em 1959. E já em 1960 passou para o elenco profissional onde permaneceu até 1973.
Notável por sua categoria, exercia as funções de zagueiro e volante com perfeição. Clássico, marcava sem violência e saia para o jogo com uma facilidade incrível. Apesar de sua baixa estatura, tinha boa impulsão e impressionava por sua colocação em campo. Foi eleito o "Atleta do Ano" em 1967.
Em 1970 foi campeão paulista atuando ao lado de Toninho Guerreiro, Gérson e outros. Em novembro desse mesmo ano foi obrigado a se afastar do futebol devido a uma complicação cardíaca. Aliás, a causa do afastamento gerou muita polêmica, desde bronquite, passando por torcicolo e até uma bolada no pescoço que teria entupido uma coronária. Tudo isso desmentido pelos médicos.
Foi campeão paulista de 1971 sem jogar, fazendo apenas parte do elenco. Depois de 523 jogos pelo Tricolor (é o quinto jogador que mais vestiu a camisa do Tricolor e o terceiro em anos de permanência no clube), recebeu passe livre do diretor de futebol da época José Douglas Dallora.
Atuou pouco tempo pelo CEUB e transferiu-se para o Jalisco do México, onde ficou por 3 anos e recebeu o prêmio de "Melhor Jogador Estrangeiro de 1974". Voltou ao Brasil em 1978 para defender o Dom Bosco do antigo estado de Mato Grosso e encerrou a carreira no Nacional da Capital.
Pela Seleção Brasileira, atuou por 25 vezes e esteve na pré lista da Copa de 1966. Um fato curioso; em 1964 num amistoso contra a Inglaterra no Maracanã, enquanto Gérson e Pelé discutiam quem bateria a falta, Dias se antecipou e bateu pra fazer um golaço. O brasil venceu por 5x1 e não houve bronca de ninguém. Depois, Dias comentou o lance e disse em tom de brincadeira: "ainda bem que fiz o gol, pois se não tivesse feito..."
Falamos um pouco de Roberto Dias Branco, o craque Roberto Dias. Esse merece desfilar por aqui!
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